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R E S U M O D O R E L A T Ó R I O A N U A L D E 2 0 1 6

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A EBA tem como missão promover e monito-

rizar o

funcionamento eficiente, eficaz e con-

sistente dos colégios de supervisores

em

toda a UE. O plano de ação dos colégios para

2016 teve em conta as conclusões retiradas

da monitorização dos colégios de supervisão

em 2015, incorporou requisitos pertinentes

baseados na evolução da regulamentação

e beneficiou também do trabalho desenvolvi-

do pela EBA em matéria de análise de riscos.

O relatório público da EBA relativo ao funcio-

namento dos colégios de supervisão em 2016

concluiu que, em termos gerais, o nível e a

qualidade do envolvimento nos colégios de su-

pervisão melhorou no decorrer do ano, sobre-

tudo em termos de qualidade e profundidade

dos debates.

No que diz respeito ao desenvolvimento de

metodologias destinadas ao

processo de re-

visão e avaliação pelo supervisor

, em 2016:

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A EBA publicou, em dezembro de 2015, um

parecer sobre o

montante máximo distri-

buível (MMD)

, esclarecendo supervisores,

instituições bancárias e operadores do mer-

cado sobre o processo de supervisão leva-

do a cabo em 2016. O parecer destinou-se

a esclarecer as disposições do artigo 141.°

da CRD que limita a distribuição dos lucros

intercalares e de final do exercício em caso

de incumprimento do requisito combinado

de reserva de fundos próprios.

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A EBA introduziu o conceito de

orientações

sobre o capital do pilar 2 (P2G)

em julho de

2016, em combinação com o teste de esfor-

ço aplicado ao nível europeu e explicou de

que forma as «orientações sobre o capital»

podem ser usadas como ferramenta para

lidar com os resultados quantitativos dos

testes de esforço.

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A EBA publicou, em novembro, um conjun-

to de orientações relativas às informações

relacionadas com o

Processo de Autoava-

liação da Adequação do Capital Interno

(ICAAP) e com o Processo de Autoavaliação

da Adequação da Liquidez Interna (ILAAP)

que as autoridades competentes devem

obter das instituições para efeitos do pro-

cesso de revisão e avaliação pelo supervisor

(SREP). As referidas orientações contri-

buíram para a consistência da supervisão

dos modelos de avaliação do risco interno

desenvolvidos pelas instituições bancá-

rias, para a fiabilidade das estimativas dos

processos ICAAP e ILAAP em matéria de

capital e liquidez, para a sua utilização na

avaliação da adequação da liquidez e do ca-

pital das instituições e para a determinação

dos requisitos de fundos próprios adicionais

e liquidez.

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A importância e a complexidade crescentes

dos riscos ligados às

tecnologias da infor-

mação e da comunicação (TIC)

no seio do

setor bancário e de cada instituição levaram

a EBA a desenvolver, por iniciativa própria,

um projeto de orientações dirigidas às au-

toridades competentes, com vista a promo-

ver procedimentos e metodologias comuns

para a avaliação dos riscos das TIC. O docu-

mento de consulta foi publicado em outubro

de 2016.

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O risco da taxa de juro na carteira bancária

(IRRBB)

é um risco financeiro importan-

te para as instituições de crédito, que tem

sido considerado ao abrigo do processo de

supervisão.Com

vista a permitir a comuni-

cação das expectativas relativas à gestão do

IRRBB, a EBA publicou, em 2015, orienta-

ções para a gestão do IRRBB, atualizadas

em abril de 2016.

Em 2016, o pessoal da EBA continuou a apoiar

as

atividades e planos de recuperação

levados

a cabo nos colégios de supervisores, ajudando

a avaliar os planos de recuperação de grupo,

sobretudo no que respeita à cobertura de cada

entidade englobada nos planos de recupera-

ção de grupo, e promovendo o debate sobre os

planos de recuperação no seio dos colégios de

supervisores. Em julho, foi publicado um re-

latório comparativo sobre os mecanismos de

governação e os indicadores de recuperação,

com base numa análise de 26 planos imple-

mentado por grandes grupos bancários euro-

peus com atividades transfronteiras.