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R E S U M O D O R E L A T Ó R I O A N U A L D E 2 0 1 6

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Em julho de 2016, a EBA publicou um relatório

sobre as dinâmicas e os impulsionadores dos

empréstimos não produtivos (NPL)

de mais

de 160 instituições bancárias da UE. O rela-

tório revelou que, apesar de se verificarem

algumas melhorias, os níveis de NPL perma-

necem elevados, com consequências signifi-

cativas para a economia e a rentabilidade dos

bancos. Tendo em conta que o setor bancá-

rio da UE tem mais de 1 bilião de euros em

empréstimos não produtivos, a resolução dos

NPL constitui um dos maiores desafios e exige

uma resposta coordenada da União Europeia.

Por fim, em 2016, a EBA lançou o

exercício de

teste de esforço à escala da UE

, que permi-

te comparar a resiliência dos bancos da UE

aos choques económicos. No teste de esfor-

ço à escala da UE, de 2016, não foi previsto

qualquer limiar para «passar» ou «chumbar»

e foram avaliados 51 bancos, dos quais 15 de

países da UE e do EEE ― 37 de países da área

do euro e 14 da Dinamarca, Hungria, Noruega,

Polónia, Reino Unido e Suécia. O exercício foi

lançado em fevereiro de 2016 e os resultados

foram divulgados em finais de julho. Em con-

sonância com o objetivo da EBA de garantir

transparência aos operadores do mercado,

foram divulgadas informações detalhadas

sobre o posicionamento de cada banco e as

projeções de esforço. Os resultados de cada

banco foram complementados com ferramen-

tas interativas acessíveis no sítio

web

da EBA,

bem como por uma extensa base de dados.

Apesar de os resultados terem revelado, em

termos gerais, alguma resiliência do setor

bancário da UE, os mesmos variam muito em

função dos bancos.

A EBA desempenhou um papel importante

ao promover e apoiar a troca de informações

entre supervisores. O Memorando de Entendi-

mento relativo à

partilha de dados macropru-

denciais

de cada banco permite aos supervi-

sores de toda a Europa comparar um conjunto

de indicadores de risco referentes a 200 insti-

tuições bancárias. Com vista a melhorar este

conjunto de dados, a EBA desenvolveu ferra-

mentas analíticas em linha, ajudando os su-

pervisores nacionais a criar o seu próprio pai-

nel de riscos e promovendo a análise conjunta

entre pares e à escala europeia. Além disso,

a EBA publicou, pela primeira vez, uma lista

de outras instituições de importância sistémi-

ca (O-SII).

Figura 3:

Exercício de transparência à escala europeia

Disponível em:

http://tools.eba.europa.eu/interactive-tools/2016/transparency_exercise/map/atlas.html